sexta-feira, 27 de abril de 2012

25 de Abril - Trabalhos dos alunos na disciplina de E.M.R.C.

Estes foram os trabalhos lindíssimos que os alunos realizaram na disciplina de E.M.R.C., tendo como ponto de partida a importância da LIBERDADE. Parabéns ao professor Luís Almeida e a aos seus alunos!

terça-feira, 24 de abril de 2012

Comemoração do Dia Mundial do Livro

No dia 23 de abril, festejámos o Dia Mundial do Livro com a realização do "Concurso Descobre o Livro", dirigido ao 1º e 3º ciclo, tendo os alunos de descobrir o nome dos livros "espalhados" pela escola através de pistas alusivas a vários aspetos dos mesmos. O Professor Luís Almeida apresentou, também, "o seu livro mais bonito" a algumas turmas do 1º ciclo. A professora Graça Albuquerque, com a colaboração de alguns alunos do 7º H, elaborou uma exposição com várias sugestões de leitura para os alunos do 1º ciclo, desafiando-os a indicarem o que consideram o "livro mais lindo".

Projeto "Conta-me Uma História" - história "O Nabo Gigante" de Alexis Tolstoi e Niamh Sharkey

No início do mês de abril, os alunos do 1º E, F e 2º A, assitiram a uma dramatização da História "O Nabo Gigante". Os alunos mostraram-se muito interessados e participativos.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Concurso "Descobre o Livro"

A 23 de Abril celebra-se o Dia Mundial do Livro e dos Direitos de Autor. Foi a UNESCO que, em 1995, instituiu o Dia Mundial do Livro. A data serve ainda para chamar a atenção para a importância do livro como bem cultural, essencial para o desenvolvimento da literacia e do desenvolvimento. A biblioteca escolar decidiu comemorar este dia promovendo o concurso "Descobre o Livro", que consiste em fornecer algumas informações sobre livros e autores. Para concorreres, basta que descubras de que livro se trata. Dirige-te à biblioteca e participa!

Entrega dos Prémios relativos aos Concursos "Mulheres Célebres", "Leitor do Mês" e "Nacional de Leitura"

terça-feira, 17 de abril de 2012

AUTOR DO MÊS

MANUEL ALEGRE

Quase um auto-retrato
Aos vinte e poucos anos escrevi: “meu poema rimou com a minha vida”. Era ainda muito cedo, não sei sequer se é verdade, embora muitas coisas me tivessem já acontecido: amores, partidas, guerra, revoltas, "prisões baixas". O que mais tarde me levaria a dizer: "biografia a mais". Muito antes, lá pelos vinte, tinha lido uma frase de André Gide que me impressionou. Dizia ele: "a análise psicológica deixou de me interessar desde o dia em que cheguei à conclusão de que cada um é o que imagina que é." Até que ponto sou o que me imaginei ser? Se soubesse pintar (mas não sei) faria o meu auto-retrato a olhar para ontem, ou para dentro, ou para outro lado. Distraído-concentrado, presente-ausente, um não sei quê.
Acusam-me de altivez e narcisismo. É sobretudo reserva, timidez e uma incapacidade física de praticar uma certa forma portuguesa de hipocrisia e compadrio. Ou talvez um tique que herdei de família: levantar a cabeça, olhar a direito.
Tenho desde pequeno a obsessão da morte. Não o medo, mas a consciência aguda e permanente, sentida e vivida com todo o meu ser, de que tudo é transitório e efémero e não há outra eternidade senão a do momento que passa. Talvez por isso seja um homem de paixões. Mas não vivi nunca póstumo, nem me construí literariamente. Sei que nenhum verso vence a morte. E não acredito sequer na literatura.
Na poesia, sim. Mas como ritmo, como música interior, canto e encanto, incantação, exorcismo, uma forma de relação mágica com o mundo. A um professor brasileiro que trabalhava numa tese sobre mim, respondi: "Escrita e vida são inseparáveis. Embora eu entenda a poesia como experiência mágica, algo que está aquém e além da literatura."
Penso, como Teixeira de Pascoais, que "o ritmo é a substância das cousas" e que "a poesia nasceu da dança." Talvez por isso eu goste de flamenco, a música e a dança que estão mais perto do ritmo primordial, da batida do coração e da própria pulsação da terra. Gosto de flamenco e de um certo tipo de fado e dos tangos de Francisco Canaro. E também de Bach e Mozart. Pelas mesmas razões: o ritmo. E da poesia de Lorca que, ao contrário de ideias feitas, nada tem de folclórico ou regionalista, antes se aproxima das energias primitivas e essenciais e é quase, como diria ainda o autor de Marânus, "um bailado de palavras."
Não sei se, como queria Rimbaud, consegui fazer "coincidir a essência da poesia com a existência do poema." Cantei, canto. Demanda, errância. Não há senão esse procurar. Na vida, na escrita. Quando faço aquilo de que gosto, faço-o intensamente. A pesca, por exemplo. Ou a viagem. Ou a partilha: um bom jantar em família com alguns amigos, uma reunião conspirativa, a camaradagem na nunca perdida ilusão de que a revolução ainda é necessária e possível.
Diria que é outra forma de escrita. Intensa, densa, tensa. Como o amor. E talvez a morte.
Herdei de minha mãe uma certa energia, o gosto da intervenção. De meu pai, o desprendimento, uma irresistível e por vezes perigosa tendência para o desinteresse. Inclusivamente pelos bens materiais. Não é por acaso que só me prendo realmente ao que poderia chamar as minhas armas: espingardas propriamente ditas, "gostei muito de caçar", canas de pesca, carretos, canetas, livros (alguns livros), discos. Os grandes espaços: o deserto, o Atlântico, o Alentejo. E sítios. Certas cidades. Outrora agora: Coimbra, Paris, Roma, Veneza, Lisboa. Certos lugares: o Largo do Botaréu, em Águeda, o rio, a ria (de Aveiro), Barra, Costa Nova. Mais recentemente: Foz do Arelho, Barragem de Santa Clara. Certos recantos: a minha casa de Águeda, o solar, já perdido, da minha avó, em S. Pedro do Sul, as casas da minha tia e meus primos na Anadia, a casa de Sophia, a minha casa em Lisboa. A minha mulher, os meus filhos, a minha irmã, os meus amigos. Uma grande saudade dos que morreram, principalmente de meu pai, a quem, por pudor e reserva (somos parecidos), nunca cheguei a dizer em vida o que gostaria de lhe dizer aqui.

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Este Mês nas Bibliotecas...


Iniciamos o mês com as atividades da Semana Aberta na ESFA. As bonecas Li Li Ri Ri acompanhadas do 9º J marcarão presença, com a leitura de histórias e outras surpresas.

No dia 18, na sequência da comemoração do Dia Mundial da Voz (assinalado a 16) será realizado na biblioteca da ESFA o workshop "A voz e o coração - um trio emocional", dinamizado pelos professores Rita Almeida, Luís Almeida e Ana Bela Cabral.

No dia 23, os alunos vencedores da 1ª fase do Concurso Nacional de Leitura representarão o agrupamento na final distrital que se realizará na Biblioteca Municipal de Tondela. Boa sorte para todos eles! Também nesta data se comemora o Dia Mundial do Livro e dos Direitos de Autor. As bibliotecas estão a preparar atividades com o objetivo de relembrar a importância do livro e da leitura na construção da identidade de cada um de nós.

Dois dias mais tarde será assinalado o 25 de Abril - Dia da Liberdade com várias iniciativas alusivas à data.

Até ao final do mês, os alunos do 10º ano poderão participar no concurso "Filma, não faças cenas!" uma iniciativa do projeto "Leituras em Linha". O regulamento pode ser consultado aqui ou no blogue do projeto!

Mantêm-se as atividades mensais - Autor do Mês, SMS, Conta-me uma história....

Bom mês... excelentes leituras!

TRABALHOS de ED. VISUAL

Depois de transmitidos os conhecimentos sobre a GEOMETRIA/MEIO e baseado na construção dos traçados geométricos lineares dados (arco romano, arco ogival ou arco em ogiva, arco contracurvado e arco abatido) , os alunos conceberam chávenas e canecas com base no arco em ogiva: - ogiva perfeita - ogiva alongada - ogiva encurtada.

Trabalhos realizados pelas turmas A, C, D, G e H do 8º Ano na disciplina de Educação Visual.

A Docente: Elisabete Nabais da Cruz